Quando a iluminação normal falha, as principais funções de um sistema de iluminação de emergência passam pela visualização clara dos caminhos de fuga através de sinalização também clara e pelo fornecimento de iluminação de segurança suficiente ao longo dos percursos de fuga (de modo a que as pessoas consigam encontrar com segurança esses caminhos de saída, garantindo que os equipamentos de segurança  contra incêndio, ao longo do trajeto, estão facilmente identificáveis).
Para além da iluminação normal, os edifícios devem ter blocos autónomos de iluminação de segurança, constituídos por lâmpadas e por uma fonte de energia autónoma – geralmente, acumuladores recarregáveis – que garantam o seu funcionamento em caso de falha da rede pública de alimentação de energia. Deve ainda ser considerado um telecomando que permita colocar estes blocos em estado de repouso, a partir de um ponto central, na proximidade do dispositivo de comando geral da alimentação da iluminação do edifício. Este  dispositivo só é possível de ser ativado quando os blocos autónomos não estiverem a ser alimentados.
Quando os blocos autónomos tiverem a função de iluminação de balizagem ou de circulação, podem incluir também  placas de sinalização que indiquem o sentido do caminhos de evacuação. Desde que os blocos autónomos garantam os níveis de iluminação mínimos e as dimensões mínimas das placas de sinalização face às distâncias de visibilidade, eles podem ainda incorporar pictogramas de segurança.
Quanto ao tipo de funcionamento, os blocos autónomos podem ser “permanentes” ou “de luz mantida” – quando estão sempre ligados, independentemente da rede pública de alimentação de energia estar ou não em falha – ou “não permanentes” – quando apenas ligam em caso de falha de rede pública de alimentação de energia.
A autonomia dos blocos autónomos deve ser adequada ao tempo de evacuação dos espaços que servem, com  um mínimo aconselhado de 1 hora.
A manutenção como base da prevenção
Para garantir a fiabilidade dos blocos autónomos, devem ser feitas inspeções periódicas e ações de manutenção preventiva regulares que considerem a verificação:
• da passagem ao estado de “funcionamento” no caso de falha de alimentação normal e verificação do acendimento de todas as lâmpadas
• da eficácia do telecomando (quando exista)
• da carga dos acumuladores, com os blocos na posição de “funcionamento” durante o tempo correspondente à sua autonomia e confirmando se, no fim desse período, o fluxo luminoso das lâmpadas ainda é suficiente
• do tempo de vida útil das baterias e das lâmpadas, dependo das condições de utilização.
Com estas dicas, e como diz o ditado popular, existirá sempre “uma luz ao fundo do túnel” – ou seja, o seu condomínio estará em condições de segurança máxima em qualquer corte energético que ocorra.
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