Os edifícios dispõem de portas resistentes ao fogo como sistema de proteção passiva que visa facilitar a fuga durante um incêndio. Assim, as portas corta-fogo constituem uma barreira física que garante a estanqueidade às chamas, aos gases quentes e inflamáveis e aos fumos, assegurando ainda o controlo da radiação e o isolamento térmico – tudo isto durante o período de tempo previamente determinado e verificado através de ensaios efetuados por laboratório acreditado para o efeito.
Por forma a garantir a máxima durabilidade e eficácia das portas corta-fogo, os utilizadores devem:
• Manter as portas fechadas, mas nunca com cadeados. Também não se deve manter as portas abertas com, por exemplo, cunhas ou outros adereços similares. Só as portas que dispõem de dispositivos de retenção eletromagnética podem estar abertas, já que fecham automaticamente quando é acionado o alarme de incêndio. Salvo esta exceção, a porta deve fechar por si quando é largada, por forma a garantir a fuga durante o incêndio;
• Manter as portas desobstruídas, para não condicionar a fácil passagem em caso de necessidade;
• Ter especial cuidado na limpeza do pavimento ao redor da porta, evitando que a mesma seja molhada com produtos químicos  (nomeadamente ácidos, que são agressivos à pintura e ao aço). É sempre preferível que se passe um pano humedecido com água, limpando as portas, em seguida, com um pano seco.
Para além disso, é importante ter em atenção que as portas resistentes ao fogo estão, por força da sua utilização, sujeitas a desgaste, pelo que é obrigatório fazer a sua manutenção – bem como a manutenção de todos os acessórios que componham estas portas.
Lembre-se que a manutenção é tão importante quanto a instalação, já que a simples existência das portas resistentes ao fogo, se não tiver manutenção adequada, não garante a segurança contra o incêndio.
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