Para evitar que a próxima reunião de condóminos se transforme numa “never ending story”, o Negócios pediu ajuda a quem trata este regime por tu. Da convocatória às estratégias para cortar na despesa, e pôr em dia as quotas da vizinha do 1º Esq, são oito dicas que, quem sabe, darão um toque de Midas à acta lá do prédio.
 
1 Já cheira a reunião de condomínio: prepare-se para ela
Se ainda não recebeu a convocatória para a reunião de condóminos deve estar aí a “rebentar”, afinal é época delas. Manda a lei que a receba por carta registada ou via livro de protocolo – onde se formaliza a recepção. Dois meios, meio arcaicos, mas que Paulo Antunes, CEO da Loja do Condomínio, e gestor tarimbado, acha avisado continuar a usar:
“Email e SMS só para relembrar a data da reunião”. Não obstante, e “porque a vida evoluiu”, caso no seu condomínio a vizinhança em bloco aceite o correio electrónico como forma de convocação – e tal fique registado em acta – a jurista da Deco, Sofia Lima, não descarta a Internet.
Da convocatória, a enviar com 10 dias de antecedência, devem constar, além de data, hora e local da assembleia, os temas a abordar e as contas a aprovar, “para que os condóminos tenham tempo de as analisar”, diz o responsável da LDC.
O novo administrador é eleito neste fórum, “não havendo uma fórmulaprevistanalei”paraoescolher, nota a jurista. O condomínio escolhe o seu modelo e, nada impede, até, uma administração partilhada: o administrador nomeado mais um suplente que o alivie de algumas tarefas.
Espaço de discussão do orçamento para 2017, devem considerar-se os valores envolvidos para os próximos 11 meses e as decisões de mais longo prazo sobre a manutenção do edifício, “adequando o fundo comum de reserva (obrigatório por lei) às eventuais necessidades futuras”, lembra Paulo Antunes. Nesta reunião hão-de vir ‘à baila’ questões extra ordem de trabalhos. Devem ser-lhes reservados 15/20 minutos antes da votação das deliberações a aprovar por maioria absoluta.
in Jornal de Negócios
 
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