Chegou a hora de pintar a fachada do seu edifício? Perfeito! Mas há aqui um ‘pequeno’ detalhe a que é preciso dar máxima atenção: a tinta. Para que a escolha do material não seja um ‘bicho de sete cabeças’, fique a conhecer algumas sugestões para que o processo de pintura da fachada do seu condomínio seja de total sucesso:
Antes de mais, a cor. Parece um detalhe menor, mas a verdade é que a cor é fundamental para a qualidade do resultado final. E é por isso que não devemos economizar quando se trata de escolher uma tinta: as condições climatéricas põem realmente à prova a qualidade da tinta (o sol forte e a chuva podem facilmente fazer escorrer tinta de menor qualidade). E a cor da tinta é aqui essencial: os tons terra, alaranjados e amarelos apresentam normalmente alta resistência aos raios UV, permanecendo inalterados por muito mais tempo.
Escolhida a cor, é hora de escolher a tinta propriamente dita. E, para zonas exteriores, as tintas mais adequadas são a acrílica e a elástica – sendo que a primeira tem uma longevidade e durabilidade maior (podendo durar até 10 anos) e a segunda é mais adequada para tapar fissuras ou para ser aplicada em zonas de menor dimensão. O acabamento é igualmente importante, mas, para uma fachada exterior, o acetinado é mais adequado, por manter paredes com um aspeto agradável e fáceis de limpar, caso seja necessário.
Nesta fase, há ainda outro tema de especial relevo: a garantia. É preciso confirmar a garantia dada por cada marca ou fabricante, já que não existe uma norma fixa nesta área (podendo encontrar-se marcas que tanto oferecem dois como dez anos de garantia sobre o produto).
Passada a seleção da qualidade da tinta, é necessário definir quantidades. Quantos litros de tinta serão, afinal, necessários para pintar uma fachada? A tarefa é mais simples do que parece, até porque basta seguir uma equação matemática para não errarmos na quantidade de tinta necessária: meça a superfície que vai ser pintada, multiplique a altura pelo comprimento (altura x comprimento = m2) e obtenha assim os metros quadrados de cada parede. Somadas todas as áreas parciais de todas as paredes, é só preciso dividir a área pelo rendimento da tinta (que se encontra indicada na ficha técnica do produto) e multiplicar pela quantidade de demãos.
É ainda importante lembrar que, antes de se aplicar a tinta, a parede deve ser revestida com um impermeabilizante e/ou um primário, que irão aumentar consideravelmente a qualidade e a durabilidade do trabalho.
Os passos mais importantes estão considerados, mas falta referir-se outro de igual prioridade: a mão-de-obra. Tratando-se de um projeto de pintura normalmente de uma dimensão considerável e com alguma complexidade, é importante que se contrate uma empresa especializada neste setor. Assim, o essencial será assegurar que a empresa é certificada e que tem experiência comprovada na área – o que reduzirá a preocupação com todos os pontos acima indicados, já que a mesma se encarregará de sugerir aos condóminos todos os aspetos relacionados com o tipo, a qualidade e a quantidade das tintas a utilizar.
Percebidos e garantidos estes passos, é hora de pôr mãos à obra e de dar nova vida e cor à fachada do seu condomínio!
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