Se, até aqui, a instalação de painéis solares contribuía para reduzir a fatura fiscal, com a alteração das regras, imposta pelo Orçamento de Estado para 2011, os incentivos fiscais perderam a atratividade. Em 2012, sentem-se os efeitos.
Os tetos impostos variam consoante os rendimentos dos contribuintes mas, na melhor das hipóteses, será possível deduzir 100 euros em incentivos fiscais com a instalação, por exemplo, de painéis solares. Exceção feita aos contribuintes que ganhem até 7.410 euros/ano, para os quais não haverão limites, mas para quem é certamente difícil investir em energias renováveis. Se, por outro lado, se enquadrar no lote dos contribuintes que ganham mais de 153 mil euros, não tem direito a benefícios fiscais.
2012 será o último ano em que os contribuintes podem usufruir de benefício fiscal com energias renováveis. Transformadas em benefícios fiscais o ano passado, as deduções com energias renováveis passaram, assim, a estar sujeitas aos referidos tetos globais. Despesas alusivas à instalação de painéis solares, de bombas de calor para aquecer águas sanitárias ou de vidros duplos, incluem-se nestas despesas.
Os prazos de entrega de IRS em papel para trabalhadores que auferem rendimentos exclusivamente por conta de outrem e/ou pensões terminam a 31 de março mas decorrem, até abril, as entregas via internet. Já os trabalhadores independentes e restantes casos não previstos na situação anterior têm prazos de entrega até 30 de abril, em papel, e 31 de maio, via internet.